17 de ago. de 2013

Resumo: Capítulo IV - Pesquisa do Vivido.


Disciplina
Abordagem Humanista em Psicologia.
Autor(es)
AMATUZZI, M.
Título
Por uma Psicologia Humana.


Capítulo IV
Pesquisa do Vivido

1)    Objetivos
a)    Mostrar que a abordagem humana passa muitas vezes por uma abordagem fenomenológica: olhar para a consciência e significados do sujeito.
b)    Este olhar é determinado pelas indagações do pesquisador.
c)    Pretende clarear os rumos da pesquisa e da prática.

2)    Inspiração Fenomenológica
a)    Importância atribuída ao vivido - guia para nossas ações e pensamentos.
b)    Pesquisa com objetivo de aproximação do vivido e seu significado potencial face a uma problemática trazida pelo pesquisador.
c)    É diante de uma indagação que o vivido se manifesta.

3)    O que é vivido?
a)    É a reação imediata àquilo que nos acontece antes mesmo que tenhamos refletido e elaborado conceitos.
b)    Experiência imediata. Como nos sentimos.
c)    Reação interna com alguma coisa da consciência.
d)    Não se trata de reação externa, algo físico ou fisiológico.
e)    Está além das mediações pensadas, além das escalas de valor.
f)     Algo que tenha acontecido que seja portador de um sentido potencial para mim.
g)    O vivido é a reação psicológica, mental e espiritual, antes de qualquer elaboração posterior com raciocínios.
h)   Esta em um plano onde o sentir e pensar ainda não se distinguiram.É sentimento e pensamento potenciais.
i)     Vivido, experiência imediata, sentimento primeiro.
j)      A pesquisa fenomenológica pretende voltar ao vivido, colocando as elaborações que se fazem a partir dele entre parênteses, para revê-las depois, à luz daquela fonte primeira.

4)    Como chegar ao vivido?
a)     Primeiro examinamos o que acontece no plano das significações, o seu percurso psicológico.
b)    A função da pesquisa consiste na significação do contexto trazida pelo pesquisador.
c)    O vivido é sempre acompanhado de alguma significação, isto implica em dizer que não temos acesso direto a ele.
d)    Qualquer acesso já é uma forma de significá-lo tanto por parte do sujeito que o vive, como por parte do pesquisador.
e)    Por isso devemos dizer que o vivido “se diz” dentro de nós, ele se expressa, e assim assume um significado.
f)     É nesse ato de se dizer, que ele se constitui como vivido pleno, pois é a partir de sua inscrição mínima na consciência que ele se torna vivido e não apenas uma evento físico.
g)    Essa inscrição mínima é duplamente determinada, a partir de fora:
i)     Recebe influência dos modelos de pensamento e linguagem que existem no contexto sociocultural.
ii)    Recebe a influência da história individual do sujeito tal como foi se construindo e deixando suas marcas na memória total dele.
iii)   Essa dupla influência se apresenta como os ossos desse corpo, sendo que a carne é o próprio vivido original.
iv)   O resultado é um corpo unificado = reação original +estrutura que possibilita a expressão e a forma como é conscientizado, por outro.
h)   Esse corpo (vivido constituído) se expressa:
i)     Como uma forma de consciência.
ii)    Como forma de ação (no meio) a uma resposta (que também é uma forma de consciência).
i)     3 ângulos do triângulo:


j)      O vivido pleno em sua manifestação primeira é o triângulo inteiro.
k)    Essa complexa realidade psicológica costuma se expressar por tríades de palavras:
i)     Sentimento-pensamento-ação
ii)    Experiência-percepção-comunicação
iii)   Vivido-simbolizado-manifesto
l)     Como realidade dinâmica esse triângulo (vivido pleno) nasce de um núcleo, o “centro” ou “coração” da pessoa.
i)     O “coração” humano é uma abertura, é por isso que dizemos que algo nos acontece.
ii)    O passo primeiro, onde se constitui a subjetividade, é um acolhimento.
m)  O triângulo vindo desse centro, se expande para fora, formando uma pirâmide de 3 lados.
n)   O pensamento se desdobra em reflexão ou elaboração posterior, constituindo um pensamento segundo.
o)    A ação primeira vai também se sofisticando e se elaborando em ações planejadas e complexas.
p)    E cada uma dessas coisas gera também novas vivências, desdobrando o puro vivido primeiro.
q)    Isso é necessário e biologicamente adaptativo para nossa espécie humana.
r)     Mas tem um risco: distanciar-nos do centro a ponto de perder o contato com ele, e consequentemente perder a relação básica.
i)     Daí a expansão do triângulo  se transforma em desvario e joga a pessoa no isolamento, por mais que ela aja e interfira  no meio.
ii)    Uma pirâmide “furada” em seu topo, sem o vértice e portanto sem eixo.
iii)   Uma pessoa inteligente planeja mil ações             e faz sutis análises, mas não satisfaz seu coração. Ela perdeu o contato com seu centro, sua relação básica.

5)    Acesso ao vivido na pesquisa fenomenológica
a)    Uma pesquisa é uma atividade situada em nossa consciência
b)    A pesquisa tem vários polos:
i)     de raciocínio, reflexão, pensamento;
(1)  uma pesquisa é uma reflexão, um pensamento segundo. Desdobrou-se como uma reflexão, pondo-se deliberadamente e sistematicamente a olhar para os pensamento primeiros ou ações, que expressam o vivido originalmente.
(2)  esse pensamento segundo torna-se primeiro no âmbito interno da pesquisa.
(3)  será uma boa pesquisa quando os polos estiverem interligados.
ii)    um de sentimento primeiro que decorre do contato com o dado;
iii)   num terceiro, uma ação que é todo seu procedimento;
iv)   sem falar nas ações decorrentes, mudanças na forma de estar no mundo que são consequências do conhecimento gerado;
v)    e os sentimentos e pensamentos que acompanham e se seguem a isso.
c)     A pesquisa está mais distante do centro gerador, embora só tenha sentido enquanto estiver sob o influxo de sua energia.
d)    O acesso ao vivido, na pesquisa fenomenológica, se dá através do pensamento e ações que o manifestam da forma mais direta possível.
e)    Depoimento é o nome para essas manifestações quando são tomadas exatamente como apoio empírico para pesquisas.
i)     Existem formas adequadas de depoimento para cada pesquisa.
ii)    Qualquer expressão humana pode se constituir em depoimento.
(1)  Frequentemente é um relato verbal;
(2)  Focalizado na experiência imediata que é o objeto da investigação.
(3)  O depoimento não é sempre manifestação direta e imediata do vivido em questão.
(4)  Ás vezes o sujeito precisa recorrer à sua memória, que deve ser levado em conta toda a elaboração acrescida pela memória.
(5)  Este depoimento é portanto expressão do vivido de forma indireta, já que o fluxo da consciência no tempo possui continuidade (se constituem em desdobramento do vivido).
iii)   Deve ser uma luz que atravessa a materialidade do depoimento e embarca em sua intencionalidade, vai em direção ao vivido puro, buscando expressá-lo em outro pensamento que faça sentido no contexto da problemática trazida pelo pesquisador.
f)     A pesquisa é um pensamento segundo, de reflexão, que se volta para uma expressão do vivido, o depoimento. Que é determinada pelo contexto cultural e história pessoal do sujeito.
i)     Esta ocorre quando o pesquisador reflete guiado pela indagação em busca do vivido ali contido, sem se desviar para a busca dos padrões coletivos, ou elementos da história escondida.
ii)    O pesquisador procura dizer inicialmente este significado para o sujeito, tal como ele se mostra no depoimento.
iii)   E depois por uma espécie de trabalho de abstração conceitual, vai desprendendo do contexto concreto do sujeito, para expressar seu significado mais geral.
iv)   Esse significado mais geral é o que aparece no contexto mais amplo da existência humana, naquele aspecto que está sendo problematizado pelo pesquisador, a partir de seu contexto.
g)    A luz sob a qual se lê o depoimento:
i)     É uma luz que permite atravessar a materialidade empírica do próprio depoimento;
ii)     Chegar ao vivido que ele expressa;
iii)   E depois abstrair-se do contexto concreto deste sujeito;
iv)   Buscar os significados gerais em relação à existência humana problematizada pelo pesquisador.
v)    Mas esses significados gerais devem dar conta do concreto dos sujeitos. Devem ser suficientes para dizer e clarear esse vivido de um ponto de vista mais abrangente ( capaz de incluir outros possíveis sujeitos nesta compreensão).
h)   Onde termina essa pesquisa do vivido?
i)     Com a afirmação de uma possibilidade de compreensão (ou um conceito) que se estende para além dos sujeitos estudados naquela amostra.
ii)    A pesquisa fenomenológica, em psicologia científica, descreve uma essência (Husserl), a partir de depoimentos concretos de pessoas falando de suas experiências.
iii)   Deve possibilitar um posicionamento mais efetivo na ação.
iv)   Essa visão mais clara do assunto é o que o pesquisador busca, a partir de uma questão que está tendo significado para ele.
(1)  Ele procura interlocutores com que possa dialogar em torno da experiência vivida e assim produzir respostas.
(2)  Quando o interlocutor assume a mesma posição da pesquisa, ele saí também beneficiado por ela. Ele sai compreendendo-se melhor (capaz de ações mais efetivas).
v)     Por isso dentro da luz fenomenológica não há diferenças essenciais entre pesquisa e atendimento psicológico. É como uma volta á fonte, “às coisas mesmas”.

7 de ago. de 2013

Resumo: Capítulo I - Humanismo e Psicologia

Disciplina
Abordagem Humanista em Psicologia.
Autor(es)
AMATUZZI, M.
Título
Por uma Psicologia Humana.




Capítulo I
Humanismo e Psicologia

1)    Referência: o texto corresponde a uma palestra pronunciada na IV Jornada de Psicologia Humanista, promovida pelo Centro de Psicologia da Pessoa e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em agosto de 1988.

2)    Publicação: publicada em Arquivos Brasileiros de Psicologia, 41, (4), pp. 88-95, set./nov. de 1989, com o título “O significado da Psicologia Humanista, posicionamentos filosóficos implícitos”.

3)    Proposições:
a)    Homem não é um “bicho que fala”. Ele é palavra, ele se encontra na linguagem e não a linguagem que se encontra no homem. (reencontro com ideia de Heidegger e Buber).
b)     Não é jogo de palavras. Trata-se de uma afirmação precisa, que implica mudança radical de ponto de vista.
c)    Esta mudança radical de ponto de vista é o que caracteriza a contribuição do humanismo para a psicologia.
d)    Não se trata de uma mudança de objeto, método e nem teoria. Trata-se de uma mudança na relação com o objeto.
e)    Capaz de assumir o mesmo método, só que num sentido global diferente. A teoria torna-se relativa: não se trata mais de teorizar, como um fim, a teoria passa a ser antes de tudo um compromisso.

4)    Visão do ser humano:
a)    A consideração do sentido é fundamental. Para compreender o ser humano tenho que lidar com questões de sentido.
b)    A consideração do ser humano em termo de causa e efeito não dá conta do que seja o ser humano como totalidade e movimento.
c)    O principal desafio que se coloca face ao nosso viver: o que vamos fazer com nossa vida? Que sentido vamos dar a ela, e de tal forma que não nos isole de um sentido mais global?
d)    Ser humano não com resultante, mas como, iniciante de uma série de coisas.
e)    Relação explicativa se refere ao homem como resultado, como repertório, ou como recebido = homem como passado.
f)     Homem atual, homem desafiado, homem que tem que responder e posicionar-se, homem presente (face ao futuro), em movimento, é que encontra as questões de sentido: que surpreendem o homem como existente (não apenas como natureza, como diria Merleau-Ponty).
g)    A palavra é exatamente a questão do sentido. Por isso o homem atual se encontra na palavra, e não o contrário.
h)   É na decifração de suas questões de sentido que o homem pode se instaurar em sua atualidade.
i)     A decifração do sentido só será um discurso no presente se for vivencial, experiencial, uma vivência do próprio sentido criando novos sentidos. A decifração dos sentidos que permanece no atual identifica-se  com o enfrentamento de desafios,  e não é apenas um estudo deles.
j)      O homem atual encontra-se no assumir as questões de sentido e isso significa uma reviravolta completa de perspectivas (do homem-resultado para o homem-atual). E é essa reviravolta que faz o sentido do humanismo na psicologia.

5)    Analogia da cultura:
a)    Diferença entre as duas perspectivas é a mesma que existe na cultura como resultado (ou como produto) e na cultura como ato cultural.
b)    Uma coisa é estudar os produtos culturais de algum grupo social ou sociedade. Outra coisa é ser agente cultural, produzir cultura, inserir-se num movimento vivo de produção cultural.
c)    A cultura que é vista pelo estudioso (produto acabado, mais ou menos estático) não tem nada a ver com a cultura que é praticada pelo agente cultural (movimento incessante, em constante mutação).
d)    No primeiro fazemos a história no sentido de retratar um passado, no segundo fazemos a história no sentido de construir a história em curso. A primeira só tem sentido em função da história que estamos construindo.
e)    A cultura de um povo não é algo feito, mas algo que se faz, e reduzir uma coisa à outra é, esmagar o potencial criativo de um povo, e tentar estagnar um movimento, impedindo que esse povo enfrente seus verdadeiros desafios.

6)    Sentido do Humanismo:
a)    Postura do atual, do presente, do atuante, do em curso;
b)    Todas estas explicações só terão valor como instrumentos para isso, mesmo que, como instrumentos, permaneçam aquém dessa atualidade.

7)    Sentido da palavra humanismo:
a)    Sentido estrito o Humanismo é um movimento cultural, europeu, datado no séc. XIV e ligado à Renascença. Generalizando aplica-se a qualquer filosofia que coloque o homem no centro, como o caso da “psicologia humanista”.
i)     O movimento cultural da Renascença surge no contexto contra um sobrenaturalismo medieval (significava um desprezo pelo que é humano), a vida presente e as suas produções não possuem valor, uma vez que o destino é a morte, havia a valorização do pós morte, das coisas eternas e as virtudes da alma.
ii)    O humanismo nasce sob a bandeira da valorização do humano. Significava na prática um retorno aos clássicos, e a cultura pagã greco-romana. O que é humano tem valor em si mesmo, e não como um mero suporte ao sobrenatural. Virtude é o desenvolvimento das potencialidades humanas e não algo acrescentado de fora. Para alguns este representou uma rejeição da visão teológica, no séc. XX é representado pelo humanismo ateu (ex. Sartre). Existe todo um humanismo cristão (ex. Teilhard de Chardin). 
b)    Erich Fromm fala do humanismo não como um movimento iniciado na Europa. Ele fala de uma tradição da ética humanista que encontra representantes em praticamente todas as épocas do pensamento ocidental. Ele próprio pretende ser um pensador que se insere nesta tradição. Nesta, diz ele, “predomina a opinião de que o conhecimento do homem é a base para o estabelecimento de normas e valores”. Normas e valores referem-se ao caminho por onde vamos, que é questão de sentido.  O encaminhamento desses problemas são ao mesmo tempo ética e psicologia.
i)     Ética porque seu conteúdo é a questão de sentido (por-onde-vamos);
ii)    Psicologia porque para isso nos debruçamos sobre o homem buscando um conhecimento de sua natureza;
(1)  Na ética humanista o bem é a afirmação da vida, desenvolvimento das capacidades do homem. A virtude consiste em assumir-se as responsabilidades de sua própria existência. O mal consiste a mutilação destas capacidades e o vício reside na irresponsabilidade perante si mesmo.
iii)   Rogers e Maslow aproximam-se de semelhantes concepções:
(1)  A tendência atualizante de Rogers;
(2)  O conceito de auto-realização de Maslow;
iv)   O que está na raiz do humanismo não é, apenas um postulado teórico, mas uma atitude concreta em favor do homem.
c)    André Amar numa visão de conjunto da história da psicologia situa quatro momentos:
i)     O primeiro da psicologia humanista que vem da Idade Média ou mesmo da Antiguidade grega e vai até o começo da psicologia científica, caracterizada por um posicionamento ético, ou seja, não dissociação entre pesquisa objetiva e um posicionamento de valores, uma visão do sentido da existência;
ii)    O segundo momento é o da psicologia científica onde se dá a ruptura entre a objetividade científica e a ética;
iii)   E posteriormente, como terceiro e quarto momentos, a psicanálise e a psicologia fenomenológica, e neste último principalmente começam a reaparecer coisas do primeiro momento;
(1)  Sua classificação sugere além de um posicionamento ético indissociável, implica uma crítica à atitude científica.
(2)  Esses três sentidos convergem para o mesmo ponto.
d)    Sentido restrito e contemporâneo do termo, com dois livros que se tornaram clássicos:
i)     Psicologia Existencial Humanista, de Thomas Greening;
ii)    A Psicologia do Ser, de Abraham Maslow;
(1)  Década de 60 nos Estados Unidos
(2)  Tempo de Guerra do Vietnã, considerada absurda pelo povo, resultante em inúmeras manifestações.
(3)  Representou um grande questionamento coletivo – uma crise ética.
(4)  Surgiu da insatisfação com dois conjuntos teóricos: behaviorismo e psicanálise. Bem como uma descrença nas possibilidades da filosofia.
(5)  Surge o humanismo como um lugar em comum onde se encontram todos os psicólogos insatisfeitos com a visão de homem implícita nas psicologias oficiais disponíveis.
(6)  Atitude humanista no interior da psicologia:
(a)  A psicologia não pode ser apenas um conjunto de conhecimentos técnicos a serviço de qualquer finalidade; é ao tomar para si esta questão que ela se faz uma ciência do homem;
(b)  Husserl foi um dos que iniciou um questionamento da aplicação do método científico à realidade humana. Para ele a originalidade da consciência fica fora do alcance do método das ciências naturais exatamente por sua realidade intencional (só é captada através da questão do sentido). Para Buber, o centro da pessoa só se revela no ato da relação. As afirmações científicas podem ser verdadeiras, mas não caracterizam aquilo que é especificamente humano;
(c)  O homem é essencialmente um gesto, ele é atribuidor de sentido, e é assim que ele constitui um mundo e se constitui a si mesmo na relação com o mundo;
(d)  Se separarmos as coisas, não veremos a realidade significativa, a atual, o presente. Trata-se na forma de conceber o saber a relação humana e o conhecimento.
(e)  A atitude fenomenológica comparada à atitude ingênua e a atitude crítica:
(i)    Atitude ingênua entende o mundo como independente, constituído por si mesmo e como tal cognoscível (Maslow fica nesta atitude).
(ii)  Na atitude crítica sabemos que o que percebemos deste mundo depende de nossos referenciais (ref. Kant com sua crítica ao conhecimento). Para o nascimento mais forte desta atitude é preciso relativizar o conhecimento e estudar os referenciais através dos quais ele se dá.
(iii) A atitude fenomenológica vai além da crítica, é só na interação que teremos o verdadeiro conhecimento. Este compõe a interação humana com o mundo.
(iv)  O humanismo em psicologia aponta para uma atitude fenomenológica.
(f)   É só nessa postura totalmente diferente que se revela o homem no que ele tem de próprio, uma totalidade em movimento, uma criatividade, e não completamente isolável de totalidades mais abrangentes.