Disciplina
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ÉTICA PROFISSIONAL
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Autor(es)
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Fabiana Tavolaro Maiorino
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Título
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A Intertextualidade Ética para além do Código de Ética do Psicólogo
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1) Percurso Histórico do Novo Código de
Ética
a)
Resultado de Encontros, Fóruns de Ética no
Conselho Regional, Universidades e principalmente do último encontro com
professores de ética, realizado no ano de 2005, com o CRP-SP em parceria com a
ABEP.
b)
Novas demandas sociais e novas configurações no
perfil profissional, que inaugura novos campos de ação e pesquisa.
c)
O código anterior datado de 1987 era direcionado
para o campo clínico e institucional, além de não dialogar com as leis
modernas, como o ECA e o Estatuto do Idoso.
d)
O Código passou pela aprovação legal do Comitê
de Ética da OAB e pela aprovação da Associação das Políticas Administrativas e
Financeiras da Psicologia Brasileira (APAF).
2) A formação ética como exercício na
prática da Psicologia
a)
A partir da práxis profissional, podemos pensar ética como um instrumento de reflexão
em relação à sociedade e dentro da própria
profissão.
b)
Sendo um retrato da identidade profissional, assim, buscar uma prática mais refletida do que queremos fazer na Psicologia,
sobre a responsabilidade do que
decidirmos fazer.
c)
O código tem
que ser sempre repensado, pois ele é
uma construção na realidade com a
realidade.
d)
Princípios
elaborados que representam a história da psicologia
e da Humanidade:
i)
Valoriza o sujeito
na perspectiva social;
ii)
Respeita as diversidades
na trama social;
iii)
Respeita a diversidade
interna da própria Psicologia;
iv)
Respeita os direitos
do indivíduo;
v)
Apresenta uma perspectiva de promoção de saúde.
e)
A partir do Código
o sujeito pode escolher e acolher as conseqüências de seus atos
profissionais, de assumir a capacidade de deliberação no campo profissional da psicologia.
3) A intertextualidade (bio)ética no Código
de Ética
a)
Presença de valores
bioéticos e humanitários.
b)
Defesa
pela vida e pela eliminação de
quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade, opressão, visando assegurar qualidade de vida na relação com os
serviços de Psicologia.
c)
O contato com uma população carente de recursos
básicos e cuidados bio psico sociais,fez com que houvesse a necessidade, de se repensar os referenciais teóricos frente a realidade brasileira e conhecer as novas subjetividades.
d)
Com estes novos desafios, acrescentou o item V
no código, onde o psicólogo deve contribuir para a universalização do acesso da população
às informações, ciência psicológica,
serviços e padrões éticos da Psicologia.
e)
Cuidados
éticos ao realizar estudos, pesquisas
e desenvolvimento de tecnologias:
i)
Avaliar riscos envolvidos;
ii)
Garantir caráter voluntário nas pesquisas;
iii)
Assegurar anonimato;
iv)
Acesso
ao resultado das pesquisas.
f)
Reflexão
contínua, exercício crítico da
profissão e uma atualização constante.
g)
Evitar aceitação
passiva das regras – naquilo que o psicólogo valoriza – sem considerar o que o
outro acredita e valoriza, contribuem para a moralização, opressão e marginalização.
h)
Postura na construção de políticas públicas, voltadas para a infância, juventude e idosos, que abarque a convivência social e o acesso
às políticas públicas de educação,
saúde, esporte, lazer, cultura, etc.
i)
Superado a visão assistencialista e fisiologista – vistas como incapazes, com algum
déficit – esses sujeitos são vistos como cidadãos
portadores de direitos e deveres.
j)
Demonstra a preocupação do nascimento até o envelhecimento.
k)
Possibilidade de transformar a realidade individual em projetos coletivos, nos quais o homem
possa enfrentar as dificuldades com maior consciência e responsabilidade.
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