1.
Educação Inclusiva
·
Não
deve ser entendida como um movimento
que atende somente alunos deficientes
na escola regular.
·
Possibilidade de garantir acesso a todos ao ensino formal, incluindo alunos excluídos por
serem entendidos como não ideais pela
sociedade e aqueles cuja condição social impede o acesso:
a. Quilombolas,
índios, ribeirinhos;
b. Situação
de vulnerabilidade social – exploração do trabalho, liberdade assistida,
miséria ou pobreza, abuso sexual e prostituição;
c.
Hospitalizados;
d. Diversidade
linguística.
·
Como
atender essa demanda? Há necessidade de agregar a escola: psicólogos, pedagogos com especialidade em
deficiência, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais.
·
O trabalho
interdisciplinar traz grandes possibilidades de sucesso, tornando indispensável a existência de “redes de apoio” para acolher todas as
crianças na escola.
·
A
Rede de Apoio propõe “a interface entre as áreas da saúde e educação, que tenham como propósito
a união de esforços e recursos
relacionados à inclusão escolar”
(MEC, 2005, p 45).
a. Necessário
objetivo e princípios explicitados;
b. Envolvidos
tenham plena consciência de suas funções e possibilidades;
c.Prática
que abarque o atendimento a diversidade;
d. Oferecimento
de serviços de saúde, educação e assistência social em busca de caminhos
inclusivos;
e. Funciona
intersetorialmente e interdisciplinarmente;
f. Compete
levantar às necessidades específicas da escola.
2. Ensino
Colaborativo
·
Consiste no trabalho de parceria entre educadores da escola
comum e professores especialistas.
·
É um trabalho em rede, pois é um grupo de profissionais
que trabalha para atender a escola ou o aluno em uma ação conjunta.
·
Pode contribuir com o processo de escolarização de alunos com deficiência e
com a formação dos professores desses alunos.
·
Mendes, 2006, diferencia dois
modelos:
a. Consultoria colaborativa:trabalho
de suporte de profissionais à escola, que prestam serviço de orientação para
melhorar as condições de ensino.
b. Ensino colaborativo:situação
em que duas professoras trabalham em colaboração, a professora de ensino regular, responsável
pela sala de aula e a professora especialista que juntas
buscam aperfeiçoar estratégias que já eram utilizadas pela professora
regular, criação de novos manejos no planejamento de atividades e melhoria na
acessibilidade.
3. Trabalho
de suporte em Psicologia
·
A psicologia sempre esteve
implicada com a educação, inicialmente
os psicólogos atuavam apresentando padrões normativos de desenvolvimento e aprendizagem, contribuindo para a exclusão escolar.
·
Com o aprofundamento do conhecimento sobre os processos de desenvolvimento
e aprendizagem, viu-se que estes podem ter causas sociais e não individuais.
·
Olhar intenso nas dimensões
subjetivas implicada na temática de institucionalização da sociedade.
·
Socializar
os direitos humanos por meio do ensino
e da educação.
·
Defender, proteger e interceder em
ações que impliquem em prejuízo para
a saúde mental do homem.
·
No atendimento clínico e sua interlocução com o contexto
escolar não patologizar as relações.
·
Na atuação no contexto escolar participar da elaboração
do Projeto Político Pedagógico
trazendo a importância de projetos
que abordem à diversidade humana.
·
Outra importante contribuição é no reconhecimento de barreiras
atitudinais e contribuir para sua superação.
·
Com a família discutir e facilitar a reflexão dos papéis parentais, devolvendo-lhes a confiança no seu
desempenho.
·
Ao intervir com o professor
deve impulsionar questionamentos da práxis educacional, levando a ressignificação das necessidades de cada aluno, com possíveis adaptações. Relações horizontais onde ele próprio
perceba suas possibilidades de intervenção.
·
A função do psicólogo diante das questões
escolares é, por meio da problematização
com os profissionais da instituição de suas concepções e práticas,
procurar romper relações cristalizadas,
gerando novas conexões com outras
formas de sensibilização, com outros saberes e práticas, gerando saúde (MEC,
2005, p.33)
·
Araújo
e Almeida, 2005, abordam a fases de intervenção após mapeamento:
a. Escuta
psicológica: ater-se as
“vozes institucionais” para atender aspectos subjetivos
da instituição.
b. Assessoramento
do trabalho coletivo:indicam criação de espaços
de interlocução, instrumentalização da equipe e valorização do docente.
c.Acompanhamento
do processo de ensino-aprendizagem: promover situações didáticas
condizentes as necessidades dos alunos, enfocando a análise do
processo de modo bidirecional e
construindo alternativas
teórico-metodológicas de avaliação diversificadas.
4. Trabalho de suporte em Serviço Social
·
Incialmente
(déc. 30)havia um pensamento assistencialista católico aliado ao movimento
higienista (identificar o aluno “bom” e “mau”).
a. Padrões da psicometria
b. Eugenia
c.Modelo católico e ibérico de
família
d. Políticas públicas
assistencialistas, compensatórias, segregacionistas e excludentes.
e. Perpetua-se até a
redemocratização brasileira no final da dec. de 80 por meio da Constituição
brasileira de 1988.
·
Atualmente
inúmeras crianças, jovens e adultos enfrentam as mais diversas dificuldades de acessoe permanência no ensino público:
a. Falta de unidades escolares próximas à
residência,
b. Transporte precário,
c. Falta de estrutura para atender as mais
diversas necessidades especiais,
d. Condições de vulnerabilidade social e
econômica.
·
PNAS,
LOAS e SUAS constituem instrumentos legais que, impõe ao Profissional de
Serviço Social a condição de formulador e executor destas novas políticas de
garantia de direitos nos mais diferentes campos e especificamente no campo da
educação.
a. Garantia do direito de acesso e permanência
de alunos de ensino fundamental e demais níveis nas escolas públicas,
b. Apoio à família e comunidade escolar a fim
de contribuir para que se efetivem as metas de um ensino público de qualidade e
inclusivo.
·
O
compromisso dessa categoria profissional com a emancipação humana e sua inegável ação no contexto social, e a
implicação desse contexto em oferecer condições
para que haja uma Educação Inclusiva.
a. Intervenção dos assistentes sociais junto a famílias
de alunos com deficiência e junto aos alunos em situação de vulnerabilidade
social requer certa especificidade
b. A garantia do direito à inclusão requer um
conjunto de ações por parte da comunidade escolar, a fim de suprir aspectos
objetivos e subjetivos
c.O CRAS (Centro de Referência da Assistência
Social) podem ser utilizados para realização de grupos com as famílias de
alunos com deficiência ou em situação vulnerável, buscando a sua inclusão, bem
como a de seus pais.
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